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Carta 3

 Cara Teresa,

    A sombra já lhe trouxe, aquela sensação, de cair em um abismo. És o movimento dançante e, a queda veloz carregada de dor.  A menina sangra com suas veias abertas, com tantas, feridas. Oh Deus ouça meu clamor!

    Em sua vida carregou Sonhos que deixaram de existir. Lhe foi imposto um barro moldam-te social, cultural e familiar. 

    O pulsar da vida em tempos difíceis. Na rapidez da queda, sinto-me também revigorada, pois suas flores adentra no posso.  Á música recomeça , dentro do peito e  diz:

Doce Teresa Magnólia     

Na noite sombria caiu do céu

A menina que despedisse de si

Lhe foi roubado os sonhos

Aquela dor chegar nas profundezas 

Em queda livre um sublime perfume

A mulher surgiu

Incenso divino chegou aos céus

Você agora renascer para com a luz seguir


    Então a queda não lhe é ruim, mas como um despertar. Ela agora mulher surge para cantar suas dores e elevar sua alma. Em seus pés não existe sandálias que amaram seu caminhar. Aos outros olhar nos olhos, e o amor que lhe salvou, agora é fonte de Esperança. 

Juntas Somos Fortes, LE 

 

 

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