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Fechar-se um caixão e, abre-ser "A paz"

Meu caro amigo Francisco,

    Hoje meu coração se entristece com sua partida. Eu já disse que não sou boa lidando com a morte. Quando o seminarista morreu, madrinha e , tantos outros amados, revoltei meu coração. Não aceitei, e o tempo transcorreu como ás ondas de uma mar revolto. Hoje sei que vencemos a morte.

    Olhando seu caixão, lhe vendo ali, sem a vida terrena, digo em silêncio: Levanta-te, Francisco!
 Já o fez, não é mesmo! . Pena que meus olhos, tão humanos, não alcançam a divindade totalitária.

  Outrora - olhando as estrelas celestes- exclamei: Francisco, Carmelita, Madrinha, e meus dedos acompanharam a extação dos meus lábios. O céu as vezes nós parece insuficeinte, para Nomeclaturização.

      Agora aqui abro-me para dialogar com Deus e , Cristo responde: 

" Filha, teu corpo humano ainda não está preparado para me alcançar,
mas tu me buscas com teus pensamentos.
Às vezes queres involutra fechar-me ás portas, com tua intemperança. Contudo não permito!
Sei tua bondade, e ela é  tua chave que alcança meus ouvidos. 
Ouço suas súplicas.
Lhe respondo,  imediatamente,para que não te afogues nas tormentas.
Sou tua salvação.
Teu coração é meu oceano, onde deposito meus peixes.
Não te atormentes!". 

    Assim  nós unimos  Francisco, pois sabemos das nossas vunerabilidades, e padecemos ao pé de crisco- sem jamais- esquecer da intercessão da nossa mãe maria. Lhe clamo no seu jardim celeste, jamais esqueças de olhar-me e, proteger das maldades e fragelos umanos. 

    Caro amigo, fechar-se um caixão e, abre-ser A paz, e somos livres como passáros. Não esqueças passarinho de sussurar aos meus ouvibos. Por favorzinho, peça aos seu chará francisco para proteger meus animais. 

Reza por mim.

Te amo eternamente,Francisco.

Abraço Fraterno, Karina Esequiele

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